Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares… mas a resposta é simples: está em nós mesmos. Como achar é a questão. Uma coisa é certa: não precisamos necessariamente ser aquilo que corresponde às “ordens” dos dizeres e desejos daqueles que nos rodeiam. Se forçar a isso pode ser uma grande fonte de sofrimento.
Na verdade, a grande sacada é perceber que esses dizeres são introjetados por nós, se tornando verdades inflexíveis, agindo como crenças dogmáticas. É preciso entender que essas cobranças passam a não ser mais do outro, mas sim de nós para com nós mesmos, para então flexibilizá-las, tornando-as mais condizentes com nossos próprios desejos.
A psicoterapia ajuda neste processo. Isso implica, sobretudo, permitir desabrochar nossos desejos muitas vezes adormecidos ou mais comumente aprisionados dentro de nós… eles representam nossa verdade mais íntima.
Isabel Salviano